Integração Urbana
Prolonga-se pedonalmente a Av. D. Sancho I, vinda de norte para Sul, conduzindo à zona de entrada principal, à cota exterior. Na continuidade desse acesso, uma escadaria exterior permite aceder à cota de baixo, semi-enterrada, que contém os espaços comuns e a Praça proposta.
A praça é igualmente ladeada por uma ala a poente que contém os auditórios e a nascente por uma ala-tipo que contém salas de aula.
No prolongamento deste percurso – que se pretende público e, portanto, aberto à cidade e de natureza permeável – um caminho conduz ao futuro Museu da Literatura Portuguesa, elemento considerado fulcral para a proposta desenvolvida.
Da rotunda situada a nascente da zona de intervenção, no encontro entre a Rua Padre António Vieira e a Av. Abade de Baçal, o pequeno troço pedonal que existe actualmente numa bolsa verde prolonga-se, a poente, permitindo a criação de um percurso em parque urbano público que conduz à entrada principal.
Da Av. Abade de Baçal surge igualmente um percurso que entra na zona de intervenção, contornando o edifício proposto, regressando à Avenida do Lado oposto, podendo o mesmo ser ligado – caso o Dono de Obra assim o pretenda – a Sul, sobre a R. Padre António Vieira. Optou-se por não efectuar esta ligação em fase de concurso por a mesma necessitar de cruzar a zona adjacente à área de intervenção e como tal autonomizar a solução apresentada desta condição, sugerindo-se para já apenas o prolongamento pedonal, de norte a sudeste. O percurso em questão será composto no seu perfil, além da via automóvel em calçada à fiada, de uma ciclovia + passeio pedonal ao longo de todo o seu comprimento.
A nascente, próximo do lugar onde antes se situavam os Armazéns de Batata (cuja demolição de preconiza na nossa proposta) criou-se uma zona plana, ampla, para permitir a montagem da tenda dedicada à semana académica de Bragança, conforme se solicitava no Programa Preliminar, podendo a mesma ser servida pela via de uso misto proposta, sem prejuízo do normal funcionamento do edifício proposto.